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Blogue RBE

Sex | 13.07.07

Biblioteca e WEB 2.0

A Internet teve o seu momento de viragem há cerca de 5 anos, entrando numa nova era - a WEB 1.0 abria caminho à WEB 2.0.

A WEB 1.0 caracterizava-se por uma nítida separação entre os fornecedores de conteúdos e os utilizadores. Assistiu-se a um boom na disponibilização de conteúdos, mas a tecnologia existente impedia a massificação dos conteúdos, a facilitação do acesso e o diálogo construtivo. Os conteúdos eram produzidos por entidades bem definidas, centralizadas, monolíticas e que estabeleciam uma relação unívoca com os utilizadores.

Com a WEB 2.0 passou-se de um modelo síncrono para um assíncrono. Não existe uma verdadeira separação entre produtores e consumidores, porque ambos desempenham os dois papéis, reflectindo, de certo modo, a inteligência colectiva.

Na WEB 2.0 a Internet comporta-se como uma gigantesca plataforma, à medida que os utilizadores introduzem novos conteúdos, novos sítios e se entrecruzam com outros, fazem com que a rede de conexões cresça em resultado da actividade colectiva de todos os utilizadores da web.

A proliferação dos conteúdos e dos seus autores impôs a necessidade de criar um sistema taxonómico que facilitasse o acesso, surgiu assim a Folksonomia (folk+taxonomia), não se trata de uma taxonomia centralizada, normalizada, mas uma forma livre de criação de palavras-chave (tags ou etiquetas) que todos conhecemos dos blogues.

Os blogues são exactamente um bom exemplo do que é a WEB 2.0: uma interface acessível à consulta e à produção de conteúdos e aberta à intervenção (assim os seus autores o permitam).

A Biblioteca e por maioria de razão a biblioteca escolar, não pode ignorar o que se está a passar e tem que encontrar caminhos e formas inovadoras de se posicionar neste novo ambiente, com este objectivo deixamos aqui o endereço de outros serviços que exemplificam bem o que atrás dissemos e uma apresentação que podem encontrar noutro bom exemplo de web 2.0: http://slideshare.net/



SLIDESHARE - http://www.slideshare.net/

WIKIPEDIA - http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal

YOUTUBE - http://www.youtube.com/

del.icio.us - http://del.icio.us/

FLICKR - http://www.flickr.com/

Software aberto – http://sourceforge.net/

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Ter | 03.07.07

Os Média na Escola

No sítio dedicado à Educação para os Media do ex-IIE - Instituto de Inovação Educacional - que ainda está disponível no portal da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), podemos ler :

"A importância da Educação para os Media tem vindo a ser realçada pela UNESCO desde 1964, sendo o Encontro de Grunwald, em 1982, um momento de viragem.O British Film Institute entende Educação para os Media como "... o desenvolvimento progressivo de uma compreensão crítica dos Media..." que "... procura alargar o conhecimento dos alunos acerca dos meios de comunicação e desenvolver as suas capacidades analíticas e criativas através de um trabalho simultaneamente prático e crítico. Tal trabalho visa compreender quer os conteúdos dos Media, quer os processos implicados na sua produção e recepção".
Pode considerar-se como finalidades da Educação para os Media, as seguintes:
- Promover a formação de “leitores” activos, que analisem os textos mediáticos e compreendam os processos da sua produção e recepção.
- Preparar exploradores autónomos, que procurem e seleccionem a informação pertinente, avaliem criticamente as fontes e reflictam sobre a informação recolhida.
- Contribuir para a formação de produtores de mensagens em diversos suportes.
Têm vindo a multiplicar-se as tentativas de integração dos Media na Escola:
Media como recursos educativos - Fontes de informação para actualizar e ilustrar conteúdos;
Media como objecto de estudo - Análise das mensagens, dos contextos sociais de produção, circulação e recepção dos discursos mediáticos;
Media como ferramenta de expressão e criatividade: Produção das próprias mensagens nos diferentes suportes
Não é por acaso que uma parte importante da produção dos media (jornais, rádio e televisão, websites, etc.) estão associados às Bibliotecas Escolares e os cursos de comunicação encontram nela recursos acrescidos para o aprofundamento teórico, por um lado, e para prática efectiva por outro."
Ainda hoje, a produção dos jornais escolares, impressos ou on-line, continuam a mobilizar vontades e recursos das escolas e das bibliotecas em particular.

Os concursos de jornais, promovidos pelo Público na Escola, continuam a ser um incentivo para a sua produção e as suas edições um instrumento importante de educação para os média.Este tema pode ser abordado na edição do “Público na Escola” de Maio dedicado "Aos novos Media na Imprensa Escolar”.
A educação para os média numa perspectiva mais ampla pode ser analisada nos sítios:
http://www.educacaomedia.com/html/index.asp
http://www.educaunet.org/pt/

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Ter | 03.07.07

Leio e estou liberto

Leio e estou liberto. Adquiro objectividade. Deixei de ser eu e disperso. E o que leio, em vez de ser um trajo meu que mal vejo e por vezes me pesa , é a grande clareza do mundo externo, toda ela notável.

Bernardo Soares. Livro do Desassossego

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